26 de jan. de 2012

Conto: Returning to Darkness

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Tudo é como queremos. Não há nada que não seja como e quando queremos. Um exemplo? Eu consigo tudo que quero a hora que quero. É com um pouco de dificuldade, mas sempre consigo. Continuei a arrumar minhas malas. Na verdade, duas mochilas. Coloquei uma arma por precaução. Meu nome? Não precisa saber agora. O que estou fazendo? Espere um pouco. Coloquei meu casaco, e peguei as mochilas. Esperei um pouco, respirei fundo e desci. Verifiquei para ver se havia alguém na casa e fui à rua.
Entrei no carro, joguei as mochilas no banco de trás e fui para o da frente. Estava ruim para dirigir, estavam escuro, alguns relâmpagos – às vezes raios – iluminavam a saia de Seattle. A estrada passava voando, eu mal prestava atenção nos detalhes, se aparecesse um vedo no meio, iria passa por cima. Lembrava-me de cada detalhe, década olhar, de cada suspiro, de cada beijo... Eu me lembrava dele, como se ele ainda estivesse aqui. Mas ele estava a poucos quilômetros.
Eu não engolia a história: Feridas cicatrizam, pessoas são superadas. Eu só não conseguia pensar em nada além dele. Meu mundo era uma escuridão. Muitas vezes me sentia presa a uma vontade de desaparecer infinita. Eu o amava, e ponto final. Mas ninguém parecia se lembrar dele. Para mim ele era real. Ao ponto de eu estar indo para uma cidade chamada Forks para encontrá-lo.
Assim que cheguei a casa, ouvi uns gritos. Corri na escuridão, sem sucesso saber de onde vinham eles. Olhei Axl e ao que parecia uma mulher lutando.
-Melanie... – ele sussurrou
-Axl não! – eu gritei
Sem sucesso minha tentativa fracassada de separá-los resultou em o que eu menos esperava. Ela deu um tiro nele. E o que deu um resultado em mim. Sim... Eu havia Voltado a Escuridão.


Priscila Vallejos

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