15 de jun. de 2012

Por que sentimos Medo?

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Tadinho o Joey!
Um assunto que para mim é interessante é saber é; Porque sentimos Medo? A seguir, trago dois textos explicando o porque.
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1° Texto:

Sentir medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. O medo causa uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que provocam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos. O coração bate mais depressa, para bombear o sangue com maior rapidez até às celulas, para que os músculos tenham maior energia se for preciso fugir, por exemplo.

O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. O medo "normal" e necessário é originado de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Todo mundo teme alguma coisa - doenças, assaltos, dentistas, aviões, solidão, etc.

Obviamente a intensidade do medo esta relacionada com o histórico de vida de cada um. Assim, diante de nossos medos, só nos restam duas alternativas: fugir ou lutar. Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva, mas isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.

O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controle. Nesses casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir. Se não tivéssemos medo, não teríamos nenhum receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas. Tanto nos seres humanos como nos animais, o medo tem por objetivo promover a sobrevivência. Com o decorrer do tempo, as pessoas que sentiram medo, tiveram mais pressão evolutiva favorável.

A maioria de nós não precisa mais lutar (ou correr) por nossas vidas na selva, mas o medo está longe de desaparecer, pois continua servindo ao mesmo propósito que servia na época em que se encontrava com um leão enquanto se trazia água do rio. A diferença é que agora carregamos carteiras e andamos pelas ruas da cidade. A decisão de usar ou não aquele atalho deserto à meia-noite é baseada em um medo racional que promove a sobrevivência. Na verdade, o que mudou foram só os estímulos, já que corremos o mesmo risco que corríamos há centenas de anos e nosso medo ainda serve para nos proteger da mesma forma que nos protegia antes.
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2° Texto:

Nem todo medo é justificável. Muitas pessoas possuem fobias inexplicáveis, a maioria delas por medo de passar vergonha em público. Na verdade, a maior causa de medo entre as pessoas são as próprias pessoas e as reações que elas podem apresentar em determinados momentos. A primeira reação ao medo é a fuga. Ao se sentir acuado, o cérebro humano envia essa informação para a sua área mais primitiva e impulsiva e quanto mais perto de uma ameaça o ser humano está, mais impulsiva será sua resposta a ela e menos livre-arbítrio ele terá. As reações do corpo ao medo são conhecidas de todos: o coração e a respiração disparam, em alguns momentos as mãos e as pernas param de te obedecer e tremem sem parar. A ansiedade também pode agir, aquela sensação de borboletas na barriga que muitas vezes nos acompanha quando estamos apaixonados não é amor, é ansiedade. Devemos tomar cuidado com a ansiedade (que eu diria que é medo 70% e dependendo do caso amor, ódio ou apenas algumas reações químicas…), pois se ela se torna crônica pode se tornar uma doença. Por mais que essas borboletas sejam gostosas, viver 24 horas por dia com elas não é uma boa.

Mas por que sentimos medo? Porque nos regemos pelo medo ao invés de pelo amor ou o ódio? Digo que nos regemos pelo medo porque sempre que nos deparamos com uma situação nova, qual é nossa primeira reação? Compará-la a uma situação semelhante, pela qual já passamos ou conhecemos alguém que já passou e tendemos a reagir de forma igual ou parecida. Fazemos suposições do que está por vir e essas suposições nos deixam com mais medo ainda, acreditamos conhecer o desconhecido e então não o tratamos como deveria ser tratado. Acabamos repetindo os mesmos erros, não porque não possuímos a capacidade de aprender, mas porque temos medo de reagir de uma forma diferente. Fazemos tudo para evitar o conflito e muitas vezes esquecemos que nem sempre o conflito é ruim, é o conflito que nos leva a tomar decisões e determinar modificações em nossas vidas. Qual seria a graça se não pudéssemos mudar e nos reinventar a todo o momento?

Vou me valer das palavras de um especialista para explicar melhor: “Situações novas causam no ser humano um sentimento de medo e desconforto. Este medo tem aprisionado todos aqueles que lhe dão crédito. Ele gera uma paralisação nas tomadas de decisão. Por várias vezes, de forma inconsciente ou não, tentamos protelar essas decisões ou mudanças, que tem por pré-requisito passar por situações desconhecidas. Diante destas situações, encontramos o medo girando em nossa volta. Mesmo sem perceber, deixamos de fazer algo, simplesmente porque para executá-lo, se faz necessário mudar a rotina. Isto é tão comum de ser feito, porém não é tão comum de ser percebido, nem confessado”, palavras da psicóloga Adriany Gomes.

Se para alguns medos a reação é instantânea, para outros o desfecho é adiado, mas nos esquecemos que, quanto mais protelamos, mais vivemos com medo.

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