Capitulo
4.
Depois de alguns dias, finalmente o dia da “caça”
havia chegado. Eram mais ou menos, 00h55min quando sai de casa. Eu tinha
conseguido o endereço do restaurante de que o senhor não sem quem estaria à
noite. Na verdade, quem conseguiu foi Aaron. Eu tinha um ódio mortal dele, mas
ao mesmo tempo, eu gostava de tê-lo por perto. Não queria perder um bom
assassinato.
Assim que coloquei as luvas, terminei de colocar a
munição em minha bolsa e desci. Já estavam todos dormindo, menos minha mãe que
estava preparando algo para uma amiga que iria passar uns dias conosco. Seu
nome era Tammy. Eu não gostava muitas vezes da companhia de meus irmãos, muito
menos de amigos, vizinhos ou de minha família. Preferia animais.
-Vou indo. Se precisarem de algo, não liguem para
mim, pois com certeza não vou atender. – falei saindo.
Nem esperei me responderem, já estava me sentando no
carro. Coloquei uma música baixa, eu só conseguia ouvir os solos de guitarra.
Eu acelerei meu carro até chegar a 100 km/h. Quando cheguei perto do
restaurante, sai do carro e peguei a bolsa. Olhei para os lados e verifiquei se
havia alguma pessoa. Segui para o hotel que ficava em frente ao restaurante, e
me identifiquei com Renée Graham.
Fui até o térreo e preparei as coisas, Aaron já
estava parado lá. Respirei fundo e preparamos as armas. Olhei e vi que o Quorra
estava com uma garotinha no colo. Olhei para ela, e se o acertássemos, iríamos
acertar a garotinha.
-Não atire, ou eu juro que mato você.- ameacei Aaron
-Temos que matar o cara. – ele falou
-Paul e não a garotinha. – falei
-O que é isso? Esta com medo? Somos mercenários, é
isso que temos que fazer! Não fique com pena da garota. – ele falou
-Ainda temos uma semana, não seja estúpido, não
atire. Irá matá-la, e nos contrataram para matar o Paul e não a garota! – falei
-Não me importo. – ele falou
O estouro veio depois de dois tiros, todos gritavam
lá em baixo. Fomos para um quarto, e Aaron começou a limpar as armas, enquanto
eu olhava pela janela.
-Ninguém ira sentir falta dele. – ele falou
***
Se acontecesse algo, entre a população, seria uma
revolução contra a Igreja por permitir assassinatos. Mas isso não importava o
que importava era se fariam algo para Percy. Normalmente, quando matavam uma
pessoa, matavam seus amigos, familiares e pessoas que conversava. Acabei me
entediando e indo dormir.
(...)
Acordei com os sinos da Igreja tocando. Depois de
três vezes, me levantei e fui para janela. Pessoas correndo, gritando, chorando
e se matando. Fui para o closet, coloquei uma roupa leve, e coloquei minha
jaqueta. Peguei diversas armas, uma mochila e desci. Coloquei na mochila água, algumas
comidas enlatadas, e alguns pães.
Todos já haviam saído de casa. Fui para rua, tentei
localizar Percy ou Florence. Depois de chegar perto da Igreja, ouvi a voz de
Percy.
-Anna! – ele gritou
Percy estava sendo segurado por dois homens imensos,
tirei duas facas de minha mochila e corri em direção a eles. Ao chegar perto as
estiquei, cortando sua garganta. Percy estava com uma mochila, e suas roupas
também eram leves, e estava com uma jaqueta. Corremos em direção aos portões da
cidade, e encontramos Florence e Thomas.
Antes de conseguirmos sair da cidade, os portões se
fecharam. Retiramos nossas armas, e olhamos uns para os outros. A guerra havia
começado. Saímos em direção ao pátio da Igreja, que dava acesso a uma floresta.
Tiros, flechas, facas voando. Pessoas morrendo, sangue jorrando. Helicópteros
voando com pessoas agarradas. Crianças perdidas, chorando, ou lutando.
Virei para traz e vi uma nuvem de fumaça no céu. Perguntei-me
se algum helicóptero havia caio, ou casas estavam pegando fogo. Corremos por um
dia inteiro. Após ficar escuro, para
perto de um riacho.
-Bom temos duas escolhas: dormir e provavelmente e
nunca mais acordar, ou seguir andando. – disse Percy
-Como tudo aconteceu? Que diabos aconteceu enquanto
eu estava dormindo? – perguntei
-Os sinos da Igreja tocaram, executaram Aaron, e
outros caras. Logo depois, começaram a atirar na população. – disse Thomas
-Foi um aviso, como: Corram para as colinas! – disse
Percy
-E Nick? - perguntei
-Ele e seus pais, junto de Robin saíram depois que
você matou os caras que iriam matar Percy. – disse Thomas
Por um minuto, pensei em como eles estariam. Ficamos
um pouco por ali, e depois ouvimos uma explosão e fomos atirados para longe.
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