8 de jul. de 2012

Befora Awakening: 4° Capitulo

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Capitulo 4.

Depois de alguns dias, finalmente o dia da “caça” havia chegado. Eram mais ou menos, 00h55min quando sai de casa. Eu tinha conseguido o endereço do restaurante de que o senhor não sem quem estaria à noite. Na verdade, quem conseguiu foi Aaron. Eu tinha um ódio mortal dele, mas ao mesmo tempo, eu gostava de tê-lo por perto. Não queria perder um bom assassinato.
Assim que coloquei as luvas, terminei de colocar a munição em minha bolsa e desci. Já estavam todos dormindo, menos minha mãe que estava preparando algo para uma amiga que iria passar uns dias conosco. Seu nome era Tammy. Eu não gostava muitas vezes da companhia de meus irmãos, muito menos de amigos, vizinhos ou de minha família. Preferia animais.
-Vou indo. Se precisarem de algo, não liguem para mim, pois com certeza não vou atender. – falei saindo.
Nem esperei me responderem, já estava me sentando no carro. Coloquei uma música baixa, eu só conseguia ouvir os solos de guitarra. Eu acelerei meu carro até chegar a 100 km/h. Quando cheguei perto do restaurante, sai do carro e peguei a bolsa. Olhei para os lados e verifiquei se havia alguma pessoa. Segui para o hotel que ficava em frente ao restaurante, e me identifiquei com Renée Graham.
Fui até o térreo e preparei as coisas, Aaron já estava parado lá. Respirei fundo e preparamos as armas. Olhei e vi que o Quorra estava com uma garotinha no colo. Olhei para ela, e se o acertássemos, iríamos acertar a garotinha.
-Não atire, ou eu juro que mato você.- ameacei Aaron
-Temos que matar o cara. – ele falou
-Paul e não a garotinha. – falei
-O que é isso? Esta com medo? Somos mercenários, é isso que temos que fazer! Não fique com pena da garota. – ele falou
-Ainda temos uma semana, não seja estúpido, não atire. Irá matá-la, e nos contrataram para matar o Paul e não a garota! – falei
-Não me importo. – ele falou
O estouro veio depois de dois tiros, todos gritavam lá em baixo. Fomos para um quarto, e Aaron começou a limpar as armas, enquanto eu olhava pela janela.
-Ninguém ira sentir falta dele. – ele falou
***
Todas emissoras de TV falavam sobre a mesma coisa, sobre a morte de Paul Quorra e sobre a menina, até então desconhecida. Algumas pessoas do bairro falavam que conhecidos de Quorra iriam se vingar. Eu estava esperando ansiosamente por isso, pois se tivesse sorte, iriam puxar o gatilho na cabeça de Aaron e provavelmente na minha. Eu queria dar os parabéns ao Aaron, do nada iriam começar a III Guerra Mundial.
Se acontecesse algo, entre a população, seria uma revolução contra a Igreja por permitir assassinatos. Mas isso não importava o que importava era se fariam algo para Percy. Normalmente, quando matavam uma pessoa, matavam seus amigos, familiares e pessoas que conversava. Acabei me entediando e indo dormir.
(...)
Acordei com os sinos da Igreja tocando. Depois de três vezes, me levantei e fui para janela. Pessoas correndo, gritando, chorando e se matando. Fui para o closet, coloquei uma roupa leve, e coloquei minha jaqueta. Peguei diversas armas, uma mochila e desci. Coloquei na mochila água, algumas comidas enlatadas, e alguns pães.
Todos já haviam saído de casa. Fui para rua, tentei localizar Percy ou Florence. Depois de chegar perto da Igreja, ouvi a voz de Percy.
-Anna! – ele gritou
Percy estava sendo segurado por dois homens imensos, tirei duas facas de minha mochila e corri em direção a eles. Ao chegar perto as estiquei, cortando sua garganta. Percy estava com uma mochila, e suas roupas também eram leves, e estava com uma jaqueta. Corremos em direção aos portões da cidade, e encontramos Florence e Thomas.
Antes de conseguirmos sair da cidade, os portões se fecharam. Retiramos nossas armas, e olhamos uns para os outros. A guerra havia começado. Saímos em direção ao pátio da Igreja, que dava acesso a uma floresta. Tiros, flechas, facas voando. Pessoas morrendo, sangue jorrando. Helicópteros voando com pessoas agarradas. Crianças perdidas, chorando, ou lutando.
Virei para traz e vi uma nuvem de fumaça no céu. Perguntei-me se algum helicóptero havia caio, ou casas estavam pegando fogo. Corremos por um dia inteiro.  Após ficar escuro, para perto de um riacho.
-Bom temos duas escolhas: dormir e provavelmente e nunca mais acordar, ou seguir andando. – disse Percy
-Como tudo aconteceu? Que diabos aconteceu enquanto eu estava dormindo? – perguntei
-Os sinos da Igreja tocaram, executaram Aaron, e outros caras. Logo depois, começaram a atirar na população. – disse Thomas
-Foi um aviso, como: Corram para as colinas! – disse Percy
-E Nick? - perguntei
-Ele e seus pais, junto de Robin saíram depois que você matou os caras que iriam matar Percy. – disse Thomas
Por um minuto, pensei em como eles estariam. Ficamos um pouco por ali, e depois ouvimos uma explosão e fomos atirados para longe.

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