23 de jun. de 2013

Andando com a Morte.

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Durante a noite fria, na cidade dos mortos, você sai do meio da escuridão do cemitério. Eu começo a me pergunta se era isso o que você queria, afinal, uma pessoa totalmente desajustada como você, pode se esperar de tudo. Você estava perto de sua lapide olhando para os lados enquanto sorria. Eu voltava para casa ouvindo as piores das suas melhores músicas. Naquele pequeno conjunto de fitas você expressava seus pensamentos. Uma pessoa totalmente maniaca-depressiva. Você realmente não sabe o quanto gostaria de virar a noite falando sobre suas tentativas frustadas de suicídio. Você não sabe o quanto sinto sua falta, de seus beijos confusos, dos seus olhos tristes e sinceros, de suas mentiras que me faziam chorar todas as noites. Infelizmente, Helena, minhas ultimas lembranças suas eram você deitada naquele banheiro imundo e, logo depois, entrando naquele carro funerário com o vestido que eu odiava.

*continuação do texto "dançando com a morte".

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