17 de set. de 2013

Deixe-o Ir.

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A garota olhou em volta. Queria se certificar que não havia ninguém ali. Ela se sentou encostada na lapide e começou a escrever. No caderno velho, maltratado pelo tempo contava como fora seu dia para Gregory. Para Helen era a única maneira de se manter próxima do amado que falecera um mês antes. Então, todos os dias, a garota ia ao cemitério para escrever. Pessoas próximas a garota falavam que ela estava enlouquecendo; falava sozinha, brincava com o nada. Para ela era uma maneira de deixá-lo vivo. Mas nem ela sabia ao certo das coisas que se passavam em sua mente.

Helen voltou para casa, preparou um chá e foi para o escritório. Ouviu barulhos vindos do quarto o qual dividia com o noivo. Ela foi lentamente, com sua xícara de chá, ao quarto. Assim que parou na porta deixou sua xícara cair se quebrando e espalhando o chá para todo lado. O quarto estava banhado com sangue, e pendurado em uma corda, Gregory, com uma expressão serena como se estivesse dormindo. Helen começou a ouvir vozes gritando em sua cabeça. "Deixe-me em paz!" "Você sabe o que fez". A garota perdeu os sentidos, mal sabia ela que estava morrendo.

Mais tarde, Amy, irmã mais velha de Helen, foi a sua casa. Encontrou a casa revirado e o caderno o qual ninguém podia encostar. Por curiosidade, Amy o abriu. Ali achou fotos e desenhos contando como sua irmã havia matado o marido. Amy ouviu um barulho e se virou. Ali viu suja de sangue e com uma faca em mãos, Helen, rindo como uma psicopata.

A policia encontrou, após três dias, o corpo de Amy. Não se sabe o que aconteceu ao certo aquela noite, nem para onde Helen foi.